terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fazenda dos Coqueiros

uma viagem ao passado.

A Fazenda dos Coqueiros esta localizada na cidade de Bananal - SP68-km309, a 153km do Rio de Janeiro.
Em 1854, Bananal era o primeiro produtor mundial de café, hoje, faz parte das cidades mortas do Vale do Paraíba, com um enorme e deslumbrante acervo histórico, incluindo inúmeras construções antigas restauradas, e algumas pinturas de Villaronga, um renome da pintura Européia.
Possui dentre outras coisas, a farmácia mais antiga do Brasil, ainda em funcionamento, a Farmácia Popular, que pertenceu ao boticário francês Tourin Domingos Mosnier. Podemos ainda apreciar potes de porcelana francesa, rótulos pintados a ouro e cristais.
Outro monumento histórico localizado em uma de suas praças, e a estação ferroviária, importada da Bélgica pelos barões do café, toda construída em placas de metais almofadadas, única do gênero na América Latina, que hoje abriga a biblioteca municipal e o centro de recepção ao turista.
Também podemos destacar a Igreja da Matriz, construída em 1811, sua arquitetura e caracterizada pela simplicidade da fachada e em seu interior decorada com pinturas de Villaronga dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento.
A Fazenda dos Coqueiros foi construída em 1855 pelo Major Candido Ribeiro Barbosa e sua esposa Dona Joaquina Maria de Jesus, pais de Candoca, conhecido como O Menino de Ouro. Ele nasceu muito doente e seus pais realizaram uma promessa que se ele atingisse os quinze anos de idade, doariam o mesmo valor de seu peso em ouro a Santa Casa de Misericórdia, caso ele sobrevivesse.Conquistada a graça Candoca veio a se tornar o Barão Ribeiro Barbosa.
A Fazenda dos Coqueiros faz parte das grandes fortunas do ciclo do café, mantendo ate hoje sua estrutura antiga e conservada como no século passado, com parte de suas senzalas, lavadores de café, represas, objetos antigos e documentos históricos.
Enfim, Bananal e uma cidade de grande valor histórico-cultural que você poderá desfrutar junto a nos da Fazenda dos Coqueiros.
 

Artesanato em Bananal


ARTESANATO EM BANANAL
Crochê, Cachaça Artesanal, Doces Caseiros, Queijo da Fazenda, Leite, Rapadura, etc.
 

Jorge e Maria Lucia
(Fazenda Sta Inês)
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Cachaça Sta Inês

 
artesanato Dona Hercília
Clique para Aumentar !Entrada da Fazenda Resgatinho
Clique para Aumentar !Fazenda Resgatinho
Clique para Aumentar !Produção de Rapadura

Clique para Aumentar !Produção de Cachaça Artesanal
Clique para Aumentar !Barril de Cachaça
Clique para Aumentar !Cachaça Artesanal Resgatinho

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Boneco de PalhaClique para Aumentar ! 
Boneco de PalhaClique para Aumentar ! 
Casa de Artesanato
Estação Ferroviária 
A elegante Estação Ferroviária, toda em placas de metal almofadadas e assoalhos em pinho de Riga, é mais uma lembrança dos tempos áureos de Bananal.
Inaugurada em 1889, foi importada da Bélgica pelos 'barões do café'. É a única do gênero na América Latina.
 
Chafariz
Vindo da Europa, o chafariz, que fica no Largo da Matriz, foi inaugurado em clima de festa em 1880.
Como se pode ler nas atas que registraram o acontecimento, a fonte conseguiu a proeza de unir, no mesmo brinde, facções políticas opostas da cidade.
Localização: Praça da Matriz.
 

Solar Aguiar Vallim
O imponente Solar Aguiar Vallim, com dezesseis janelas de gradil na frente e primorosamente acabado interiormente, como o descreveu Zaluar, foi construído em 1860 para os dias de festas e entressafras por Manoel de Aguiar Vallim, um dos produtores de café mais ricos do país naquele tempo. Foto de Roberto Arnaldo Dannecker.

Cachoeira Sete Quedas - Bananal SP

Partindo do centro histórico de Bananal-SP, o visitante segue em direção a Serra da Bocaina pela rodovia SP-247 até o km 15, entrando à esquerda, segue mais 6km em estrada de terra até chegar nas primeiras cinco quedas da cachoeira, as águas cristalinas do Rio do Braço descem formando um escorregor natural e ótimos poços para banho. Seguindo pela estrada de terra por mais 4km encontram-se as duas últimas quedas, já localizadas dentro da Estação Ecológica de Bananal-SP. A Estação Ecológica abriga remanescentes da Mata Atlântica, vegetação que já cobriu o litoral brasileiro de norte a sul. Os remanescentes dessa vegetação são tão importantes que foram declarados Patrimônio da Humanidade.

Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Livramento
Construída em 1811, em estilo colonial, possui no santíssimo os Doze Apóstolo em madeira. Sua arquitetura é caracterizada pela simplicidade de planta fechada, possuindo implantação de destaque na principal praça da cidade. Passou por inúmeras reformas ao longo de sua existência. É orgulho dos bananalenses. Localizada na Praça Monsenhor Cid França Santos.
Capela de São José do Retiro

Igreja Nossa Senhora da Glória e Boa Morte
Existente desde o século passado, foi reformada várias vezes e até reconstruída. O atual edifício tem importância histórica e principalmente paisagística. Rua Coronel João Ramos Nogueira Fragoso.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
De planta retangular e arquitetura simples, esta igreja tem data de construção incerta, sendo citada em documentos de meados do século XIX. Era utilizada para a celebração de missas para os escravos. Localizada na Praça Rubião Júnior, no Centro Histórico.

Fazenda Boa Vista - Bananal SP

A origem da Fazenda Boa Vista encontra-se em Sesmaria doada a Manoel Antônio de Sá Carvalho, no final do século XVIII. A Sesmaria era contígua a de Pedro de Almeida Leal (Água Comprida e Pirapitinga), com a qual defrontava-se a oeste do Estado. O sucessor de Sá Carvalho foi Antônio Rodrigues Pinto. Sua filha Ana Maria casou-se com Luiz José de Almeida e juntos deram impulso à fazenda produzindo anil e cana-de-açúcar. Entretanto, foi Luciano José de Almeida, filho do casal, nascido em 1796, na sede da fazenda, quem a converteu em uma das mais opulentas fazendas da região como maior produtora de café. Em 1842, Luciano José de Almeida hospedou o Barão de Caxias, comandante das tropas da Corte, destacadas para o combate dos rebeldes liberais de Silveiras. Prestou-lhe total assistência, reabastecendo as tropas e fornecendo animais de carga, gesto retribuído pelo Governo Imperial conferindo-lhe a Comenda de Cristo. Com o falecimento do Comendador Luciano José de Almeida, herdou a fazenda D. Maria Joaquina Sampaio de Almeida, com 1.500 braças de frente por 3.500 de fundo, uma área de 323 alqueires geométricos. Possuía 700.000 cafeeiros. Conhecida como "A Matriarca", D. Maria Joaquina assumiu a direção da Fazenda Boa Vista e outras propriedades da família com energia e competência, ampliando as lavouras de café, aumentando o número de escravos, multiplicando seu patrimônio. A fazenda possuía farmácia própria e Padre capelão residente. Além da Boa Vista, outras terras e fazendas pertenceram ao Comendador: Fazenda Cachoeira, com 228 alqueires, 800.000 cafeeiros e 52 escravos; Sertão da Jararaca, com 330 alqueires de campos e matas; Fazenda "Fazendinha", vizinha da Resgate, herdada por José de Aguiar Valim e sua esposa Alexandrina (que sucederam "A Matriarca"); Fazenda Campo Alegre, no Município de Barra Mansa-RJ, com 222 alqueires e 317.000 pés de café; Sertão do Olho D'água, no Município de Arapeí, com 61 alqueires; Fazenda Bocaina, em Silveiras, com 800 alqueires no campo da fazenda e 220 no sertão; campos e matas na Serra da Bocaina, com 1.400 alqueires e 400 cabeças de gado. No total o feudo dos Almeidas totalizava 3.995 alqueires de terras, 1.810.000 cafeeiros, 810 escravos, tropas de 149 muares, 800 cabeças de gado e 20.000 arrobas de café colhido. Todas anexadas às dependências da Fazenda Boa Vista. Com o falecimento de D. Maria Joaquina, em 1882, herdou a propriedade D. Alexandrina, esposa do Comendador José de Aguiar Valim, que a vendeu ao Diplomata Plínio de Oliveira, passando para os seus filhos Luiz e Eugênio Torres de Oliveira, que a venderam ao Dr. Aurélio Pires de Albuquerque. Em 1913, já desmembrada, pertenceu ao francês Emilie Levy. Em 1930 passou a ser de propriedade da família Pires. Hoje adaptada para o turismo e hotelaria, além do conforto da hospedagem, serve ainda, de palco para eventos diversos. O Hotel Fazenda Boa Vista, vem a tempos, servindo de cenário para filmagens de novelas, mini séries, e diversos casos especiais; entre eles: "Dona Beija", "Cabocla", "Sinhá Moça", "Um só Coração”, e "Beleza Pura".

Pharmacia Popular - Bananal SP


Inaugurada como Pharmacia Imperial em 1830 pelo boticário Francês Tourin Domingos Monsier, mudou de nome em 1889 após o fim da monarquia. Valeriano José da Costa, dono da farmácia naquela época, seguiu os conselhos dos republicanos e trocou Imperial por Popular. Sofreu uma única reforma no final do século XIX ganhando traços neoclássicos. Em 1922, a farmácia chega às mãos do farmacêutico Ernani Graça, pai do atual proprietário Sr. Plínio Graça, que assumiu a farmácia em 1956, após o falecimento de seu pai. O Sr. Plínio, que já foi duas vezes prefeito de Bananal, lembra de quando a estrada Rio-São Paulo passava em frente a farmácia, ”Bananal era outra coisa ” diz ele, ”Depois fizeram a Dutra e a cidade parou do dia para a noite ”. A farmácia conserva a fachada, a máquina registradora, a balança, as ânforas de cristal e os vidros com pós, raízes e pomadas, balcões feitos em pinho de riga, bancos de madeira de lei, e o chão todo revestido com ladrilhos franceses. Preserva também instrumentos originais, sais, tinturas e potes de porcelana da época do Império. Ao visitar a cidade de Bananal, não deixe de conhecer a Pharmacia Popular, que é a mais antiga em funcionamento do Brasil.
End.: Rua Manoel Aguiar, 156 - Centro.